[RESENHA] Marina

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Marina é escrito por Carlos Ruiz Zafón, espanhol, mas que atualmente vive em Los Angeles. Carlos possui mais de 10 livros publicados e, particularmente, não vejo a hora de poder ler cada um deles.


Nas primeiras páginas, nos deparamos com o personagem dizendo como foi encontrado, e então você pensa ”Ah, beleza, a história vai acontecer a partir daí.”, mas não! A história começa de trás para frente, o autor se preocupou em nos deixar curiosos para que pudéssemos prosseguir a leitura.


Depois das primeiras páginas, você fica completamente perdido “ O que está acontecendo?” “O que é isso?”, são perguntas que martelam fortemente em nossas mentes. O cenário muda drasticamente, e só depois de algumas páginas você começa a se situar no ambiente e a entender o que está acontecendo.

O livro é um bom mistério, dois jovens se conhecem de uma forma inusitada e, juntos, entram numa enrascada. E como todo jovem no auge de sua energia, eles se jogam no desconhecido e começam a investigar o misterioso final de um ex-ricaço da cidade e sua esposa.


Sabe a famosa frase “ O que está no passado deve permanecer no passado.’? Pois é, os jovens não devem ter ouvido. Cutucar o desconhecido que deveria ter sido deixado para trás é um grande problema.  Numa luta por suas vidas, os jovens conseguem solucionar o mistério e impedir que o pior aconteça.


Mas nem tudo são flores, ok? Quando você finalmente pensa que tudo acabou, o autor chega destruidoramente e acaba com as suas expectativas, nos levando, assim, ao final do livro.


Boa leitura!


Suma de letras - Objetiva

Carlos Ruiz Zafón
Ficção Científica

★★★★★

DIVERSOS





Cada ser humano é um, com a sua singularidade, sua diferença, com algo que nos torna únicos. E, é dessa forma única vivemos nossas vidas.
Durante essa vida criamos laços e raízes, costumes e padrões, uma rotina, e isso define como somos, quem somos, sempre numa harmonia.
Quando essa harmonia é quebrada nós nos tornamos um número. Agressões físicas e verbais, espancamentos, dilacerações, esquartejamentos, mutilações e até a morte, são alguns dos motivos de virarmos números.
Por ano, 53.646 pessoas são vítimas de crimes violentos, ou seja, dos milhares que morrem no Brasil anualmente, 53.646 são mortos por algum tipo de violência.
 As vítimas de violência, que ainda vivem, e sobrevivem, costumam ser solitárias, com medo, dor. Mesmo com o apoio da família, amigos e até dos médicos, a tormenta por saber que a agressão pode, talvez, ocorrer novamente é uma tortura constante.
Viver com medo, dor e preocupação não é viver. É ser refém do sistema, é estar vivo sem realmente viver. 

Nunca saberemos quem será a próxima vítima, o agressor apenas ataca, então ame o próximo como um pai ama ao filho, e espalhe o amor, não deixe-o se perder, façamos dele a arma da nação contra a violência.

By Lora